dinossauros de Nublar

            

O Apatosaurus foi o primeiro sauropode criado pela Ingen. O Ingen queria colocar no parque os grandes sauropodes apreciados pelo publico em geral, foram criados 27 apatosaurus e em 6 meses 17 foram levados para a ilha nublar e 10 ficaram na ilha sorna. Com todo o grande animal ele precisava de muita comida e por isso toneladas de feno enriquecido, eles foram colocados no setor 5 da ilha junto com os Hadrosaurus, os Maiasaurus e os Galliminus.

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O Brachiosaurus, ou "Brachio", é um dos maiorores dinossauros já criado pela InGen. Há muito tempo os cientistas da empresa estavam interessados em produzir grandes saurópodes. Afinal são dinossauros bastante conhecidos e seu tamanho impressiona bastante.

A primeira espécie a ser concluída foi o Apatosaurus. O Brachio veio logo depois. Esses animais são caracterizados pelo enorme pescoço de 10 m, que permanece quase que o tempo todo erguido e suas patas dianteiras mais longas que as traseiras. Essas características evoluíram devido ao tipo de alimentação dos Brachios: folhas macias do alto das árvores. Essa dieta restrita os diferencia dos outros saurópodes, como os Apatosaurus e os Mamenchisaurus, que preferem a vegetação rasteira.

Um dos maiores problemas do Brachio é manter o cérebro com irrigação sangüínea suficiente, uma vez que sua cabeça fica a 13 m acima do coração. Para isso eles apresentam um coração enorme, capaz de bombear  sangue a grandes pressões.

Inicialmente acreditava-se que os Brachios passassem a maior parte do tempo na água, alimentando-se de folhas e algas aquáticas. Foi elaborado um recinto contendo 90% de seu espaço submerso. Três animais morreram de estresse. Descobriu-se depois que eles na verdade preferem viver em terra. Apesar disso os Brachios são vistos freqüentemente dentro do lago, mas nunca ultrapassando o nível de água até a barriga. 

Machos e fêmeas pouco se diferenciam entre si. As fêmeas são em geral pouco menores e de coloração bege clara. Os machos, além de maiores, apresentam uma coloração diferenciada, um verde claro com manchas mais escuras. No alto da cabeça ainda possuem uma coloração avermelhada, que se acentua na época do cio.

Diferente de outros saurópodes, os Brachios apresentam um crânio alto. Descobriu-se que a parte interna possui uma enorme  câmara de ressonância, o que lhe permite a capacidade de vocalização.

A linguagem dos Brachios é complexa, e os pesquisadores ainda tentam descobrir o significado das centenas de diferentes sons emitidos. Em alguns momentos os Brachios parecem cantar, como as baleias, mas podem também roncar e bufar, além de produzir estranhos sons anasalados.

O Brachio vive em manadas, comandadas pelo macho alfa, em geral um membro mais velho e experiente. Não há combates pela liderança. Quando fica incapacitado de comandar a manada, o alfa voluntariamente passa sua função para outro macho que esteja logo abaixo na hierarquia.

Em termos comportamentais, o Brachio é um dos animais mais tranqüilos da InGen. Sendo tão grandes esses animais nada tem a temer dos predadores.

Gentis por natureza, eles costumavam se apegar com os tratadores e a equipe da InGen. Nunca houve nenhum acidente registrado.

Ainda não há registro de reprodução natural de nenhuma das espécies de saurópodes criadas pela InGen. Esses animais levam aproximadamente 20 anos para atingir a maturidade sexual. Até onde sabemos os indivíduos mais velhos têm cerca de 15 anos.

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Os Callovosaurus são pequenos representantes do grupo dos iguanodontídeos. Os 5 animais produzidos foram levados para a lsla Nublar, onde se instalaram num recinto na área sul,  junto com os Othys. Tal como seus companheiros preferem áreas de floresta, mas podem ser vistos em áreas de campo aberto.

Como outros ornitópodes, os Callovosaurus são pacíficos. Costumavam fazer amizade com os tratadores.

Nunca se conheceu seus hábitos reprodutivos e de acasalamento. A parte social também é um mistério, mas os indícios levam a crer que esses animais preferem a solidão.

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O "Spitter", como é carinhosamente chamado, foi uma das primeiras espécies de dinossauros a serem produzidas pela InGen.

Durante anos os paleontólogos acreditaram que os Dilophosaurus eram carniceiros, uma vez que tinham uma estrutura frágil demais para capacitá-los a caçar. Mas o que se descobriu é que o Spitter tem uma característica que compensa seu físico. Algo que nunca ninguém imaginou em um dinossauro: veneno. Há quem relacione essa característica à inserção de DNA de serpentes em seu código genético, pois é sabido que no caso do Spitter o DNA de anfíbios apenas não foi suficiente.

O Spitter produz uma toxina extremamente perigosa em duas glândulas localizadas na base do crânio. O Spitter na verdade não inocula o veneno como as serpentes, ele não possui presas especializadas para isso. Ele na verdade a cospe na vítima, a uma distância de até 15 m. Se atingir a pele, pode provocar uma irritação forte e uma terrível sensação de ardência. O problema maior é quando atinge os olhos. Nesse caso pode provocar sérias lesões, incluindo a cegueira permanente.

Diversos acidentes ocorreram com funcionários e tratadores. Felizmente a equipe desenvolveu uma solução líquida que pode reverter os efeitos do veneno nos olhos, desde que usada até 2 horas depois do acidente. Lavam-se os olhos com a solução e o efeito é revertido.

Foram produzidos inicialmente 7 Spitters. Todos foram levados para  a Isla Nublar. Lá eles foram acomodados numa área de selva escura próxima ao rio. Os Spitters nunca saem em campo aberto, o que dificulta bastante sua observação.

Tal como ocorreu com outras espécies, alguns Spitters mudaram de sexo tornando-se machos. Os machos podem se diferenciar das fêmeas pelas cristas maiores e pelas cores mais chamativas.

Descobriu-se que o Spitter é um animal  bastante social. Observações feitas revelaram que os animais possuem um tipo de "cultura" própria. Os diversos membros do grupo dividem tarefas como a de caçar, de cuidar dos ninhos e dos filhotes.

Os bebês Spitters tornam-se independentes dos adultos por volta de 5 meses, mais rápido do que qualquer outra espécie. Os jovens passam algum tempo sozinhos, aprendendo a caçar e a sobreviver. Aos 3 anos, quando estão completamente adultos, voltam para o grupo para dele fazerem parte.

O Spitter é, antes de tudo, uma criatura dissimulada. Quando se vê numa situação de perigo, ou mesmo quando está diante de uma presa, é comum que ele simule a aparência de uma criatura amigável e indefesa. O Spitter tem um som característico, semelhante ao piado de uma coruja. Nessas ocasiões ele emite sons que, de certa forma, tranqüilizam o oponente, fazendo pensar que o Spitter quer apenas "brincar". Quando finalmente baixa a guarda, o Spitter age rapidamente, anulando as chances de sucesso do inimigo.

Na época do acasalamento os casais realizam danças de corte elaboradas e exibições de suas golas coloridas. Em geral os Spitters acasalam sempre com o mesmo par.

Os Spitters possuem uma grande gola ao redor do pescoço, que fica a maior parte do tempo recolhida. Sua função é variada. Na época do acasalamento serve como atrativo e faz parte do ritual de corte. Em caso de ameaça, o Spitter abre sua gola e  emite um silvo alto, entremeado pelo chacoalhar da gola, semelhante ao guizo da cascavel. O chiado é produzido graças às pontas córneas presentes nas pontas. Essa demonstração de ameaça é suficiente para intimidar a maioria dos inimigos. Até mesmo os raptores pensam duas vezes antes de atacar um Spitter.  A única ameaça para tais animais na Isla Nublar é o T-Rex.

A gola ainda serve para causar um efeito "hipnótico" em presas potenciais. O Spitter chacoalha a gola, com suas cores vivas para causar desorientação, o que facilita bastante o ataque. Como os Spitters em geral caçar em grupos, o índice de sucesso na caça é alto. Entre as presas preferidas estão os Microceratus, os Callovosaurus, os Othnielia e os Hypsilophodon. Atordoada e cega pela toxina, a presa facilmente cede às garras poderosas do Spitter.

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O Euoplocephalus é a menor das 2 espécies de dinossauros encouraçados criadas para o Jurassic Park.

 

Acreditou-se que por serem aparentados estes se dariam bem com os Ankys. Houve uma tentativa frustrada de manter as 2 espécies vivendo na mesma área. Os Ankys, mais territoriais, atacaram os Euoplocephalus. Um dos 5 animais originais morreu. Sem ter onde manter tais criaturas, o pessoal da InGen os mandou para a lsla Nublar, onde dividiram o recinto com os Styracosaurus. Desta vez, a experiência deu certo. As duas espécies se toleraram e logo depois até pareciam apreciar a companhia uma da outra.

Diferente dos Spikes, que preferem as colinas, os Euoplocephalus passam mais tempo nos bosques. Por serem tão tímidos foram pouco observados. A maior parte de seu comportamento não é conhecida.

A única coisa que se sabe é que são mais amigáveis que seus primos Ankys.

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Os "Gallys" são conhecidos como "dinossauros-avestruz". O apelido é decorrente da incrível semelhança física com tais aves corredoras.

São as mais velozes criaturas das Islas Sorna e Nublar. Quando fogem de um predador podem chegar a 110 km/h. A tática em geral funciona, a menos que sejam pegos de surpresa. Dotados de incrível visão, os Gallys podem enxergar com nitidez objetos a vários quilômetros de distância. Extremamente irritadiços, fogem ao menor som ou movimento. 

Onívoros, comem vegetais, sementes, pequenos mamíferos, lagartos, insetos e ovos. Costumam ocasionalmente atacar ninhos desprotegidos de bicos-de-pato, roubando-lhes os ovos.

Vivem em grandes bandos, compostos de até 100 indivíduos. Não há uma hierarquia visível. Os animais parecem agir em conjunto, como se houvesse uma consciência coletiva.

A vida dessa criatura é relativamente simples. Um dia típico do Gally é composto de caçadas a pequenas presas e fugas alucinantes de predadores.

Os Gallys possuem um metabolismo extremamente acelerado. Para manter seu organismo ativo eles necessitam comer grandes quantidades de alimentos.

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Os Hadrosaurus  são a maior das espécies de bicos-de-pato da InGen. Tal como os Maiasaura a população de Hadrosaurus parece não ter tido sucesso na Isla Sorna. Há quem acredite que a competição com os Parasaurolophus e Corythosaurus não tenha sido favorável a essa espécie.

A pequena população existente na Isla Nublar divide o Setor 6 com Maiasaura, Apatosaurus e Gallimimus.

Não há muito que descrever sobre os Hadrosaurus. Boa parte de seus hábitos e comportamentos são idênticos aos de outros bicos-de-pato. A única diferença é a maneira como os Hadrosaurus produzem sons. Ao invés de cristas longas e ocas, contam com grandes cavidades nasais que lhes proporcionam roncos altos e graves.

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Os "Hypsis" estão entre as criaturas mais inofensivas e graciosas da InGen. Do porte de um cão grande, são difíceis de observar. Sendo assim pouco se sabe sobre seus hábitos e seu estilo de vida.

O Hypsi é um animal muito social. Os bandos podem compor até 30 indivíduos, comandados por uma fêmea mais velha. A sociedade dos Hypsis é matriarcal. As fêmeas cuidam dos filhotes com muito carinho e atenção. Os machos em geral ficam como vigias para avisar no caso da aproximação de predadores.

Por serem muito pequenos e frágeis, são alvo da maioria dos predadores. Sua principal arma é a camuflagem. Por isso preferem as áreas de selva fechada. Raramente são vistos em campo aberto.

Sua incrível visão e audição apurada são primordiais para a detecção de inimigos. Ao perceberem um predador, rapidamente ficam imóveis e completamente quietos, na esperança de que não sejam vistos ou ouvidos. Quando a tática não funciona, suas longas pernas podem fazê-los chegar a mais de 60 km/h.

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Os Maiasaura foram os primeiros bicos-de-pato a serem criados para o Jurassic Park. Ao contrário das outras espécies os "Maias" não apreciam companhia. Para evitarem o contato eles se refugiaram na selva ao norte do Setor 6 (um dos recintos da Ilha Nublar). Mesmo tendo de dividir a área com os Hadrosaurus, Apatosaurus e Gallimimus, eles procuram se manter distantes. Ninguém sabe o motivo para tal comportamento.

Não se sabe dos animais que ficaram na Isla Sorna. Acredita-se que não tenham sobrevivido aos predadores.

Os Maiasaura tem seu nome derivado dos cuidados exemplares para com suas crias. Tanto os machos, mais coloridos e pesados, quanto às fêmeas, amarronzadas, trabalham duro para manter seus ninhos protegidos e adequados. 

Os Maiasaura são os únicos bicos-de-pato que protegem ferozmente seus ninhos, mesmo dos maiores inimigos. As outras espécies em geral fogem ao menor sinal de perigo, deixando as crias indefesas.

Fora essa particularidade, no demais são muito parecidos com as outras espécies de bicos-de-pato.

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O Metriacanthosaurus é um dos mais misteriosos carnívoros criados pela InGen.  Apenas 3 animais foram criados. Dois meses depois do nascimento eles foram levados para a Isla Nublar, onde se foram instalados num enorme recinto na área oeste. Tal como outros grandes carnívoros, o Metriacanthosaurus prefere áreas de selva. O projeto inicial era criar uma área de paisagem semi-árida para abrigar os animais. Infelizmente não houve sucesso.

São raros momentos observados, onde os Metriacanthosaurus saem da selva para procurar alimento. É um animal muito desconfiado, mesmo quando o tratador vem lhe trazer alimento. Em geral ele pega sua refeição e a leva para os confins da selva. 

Seus hábitos não são muito conhecidos, uma vez que evitam contato. Esse fato se agrava ainda mais com o fato de que as câmeras da área oeste apresentam constantes falhas. Há quem  acredite que os próprios animais as quebrem, para evitar serem observados. Se isso for verdade, então o Metriacanthosaurus é muito mais esperto do que se imaginava, talvez tanto quanto os Raptores.

As poucas ocasiões onde se pode observar seus hábitos trouxeram algumas informações interessantes sobre seu estilo de vida.

Os 3 Metriacanthosaurus permaneceram juntos depois de terem sido colocados no recinto, o que indica hábitos gregários.  

Foram encontradas carcaças de Microceratus, o que leva a crer que sejam suas presas mais habituais. Infelizmente nunca pude-se presenciar uma cena de caça dessa espécie.

Há também muito mistério quando ao comportamento reprodutivo. Até onde se sabe nunca houve filhotes de Metriacanthosaurus. Apesar de terem sido criadas originalmente, apenas fêmeas, tem-se informação de que uma delas tornou-se macho. Mas não se faz idéia do motivo que os impede de procriar.

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Tal como os Compys, os Microceratus estão entre as menores criaturas criadas pela InGen. Também podemos dizer que estão entre as mais problemáticas.

Muito espertos e serelepes, os Microceratus dificilmente são contidos. Sendo tão pequenos podem passar por espaços pequenos e fendas. Sendo assim podem ser encontrados em todas as áreas das lslas Sorna e Nublar.  Por serem muito pequenos acabam sendo presa da maioria das espécies carnívoras maiores. Entre seus principais inimigos estão os Compys, os Raptores e os Spitters.

Para terem alguma chance contra tais predadores, os Microceratus desenvolveram algumas estratégias bastante interessantes. Um delas é passar a maior parte do tempo nas árvores, pulando entre os galhos altos, fora do alcance da maioria dos predadores. Alguns ainda descobriram que as áreas das praias costumam estar livres dos animais maiores, que preferem o interior das ilhas. O problema é que os Compys, também muito espertos, perceberam a tática e muitos se mudaram para as praias, para poder apanhar os Microceratus.

Pouco se sabe sobre os hábitos gerais dos Microceratus. Sabe-se que são animais sociais.  Na selva, quando no solo, preferem ficar em pequenos grupos, de até 10 indivíduos, para não chamar a atenção dos inimigos. Mas no alto das árvores e nas áreas da praia podem ser vistos bandos de até 60 animais. Nesses casos o local é tomado por um som incrivelmente alto, semelhante ao de um bando de pássaros em época de revoada.

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Os "Othys" são muito parecidos com os Hypsis, diferenciando-se mais pela coloração. No aspecto comportamental, os poucos dados obtidos com a pesquisa levam a crer que se assemelham bastante aos primos Hypsis. São criaturas sociais e preferem áreas de mata densa. Evitam entrar em áreas mais abertas.

Quando o fazem, permanecem próximos a grandes herbívoros, como saurópodes, grandes ceratopsianos, Stegosaurus e Ankylosaurus, provavelmente para se protegerem de inimigos. Sua agilidade é útil nessas horas, para evitar que sejam acidentalmente pisoteados pelos gigantescos animais.

Os Othys são conhecidos por subir em árvores e saltar com extrema graça. Essas características impediram a equipe da InGen de mantê-los no recinto designado para eles e para os Callovosaurus. Os Othys facilmente escapavam dos cercados. Sendo assim eles podem ser vistos em quase todas as áreas das ilhas, com exceção das ocupadas pelos predadores.

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Os parasaurus são os dinossauros bico-de-pato mais famosos.

Os Parassauros se diferenciam dos outros dinossauros de seu tipo pela longa crista tubular no alto do crânio. Nos machos (abaixo) ela é mais longa e reta. Nas fêmeas é mais curta e curvada.

A principal função das cristas é produzir e amplificar sons. Como a maioria das espécies de bicos-de-pato, os Parassauros são animais muito sonoros. As fêmeas, com sua crista curta e curvada emitem sons de baixa freqüência, capazes de serem ouvidos a longas distâncias. Os machos emitem sons altos e agudos, quase ensurdecedores. Entre os herbívoros, os Parassauros, além dos Brachiosaurus, são os animais com a mais complexa comunicação. Ainda não se conhece o significado da maioria dos sons emitidos por essas criaturas.

Os Parassauros são muito adaptáveis. Podem ser encontrados nas áreas abertas, nas florestas e pântanos da lsla Sorna. Na Isla Nublar eles dividem o recinto com os Brachiosaurus. A alimentação também é variada: praticamente qualquer vegetal pode servir de pasto para tais animais.

Descobriu-se também que as cristas dos Parassauros são retráteis, podendo ser levemente dobradas para baixo quando esses animais correm pela mata densa.

Os Parassauros são dóceis e praticamente inofensivos. Essa característica faz deles uma refeição fácil para a maioria dos predadores. Sendo tão "requisitados", os Parassauros acabam sendo animais muito desconfiados e assustados. O mínimo ruído é capaz de provocar um estouro na manada.

Para protegerem-se, os bicos-de-pato adotaram uma vida em grupo. E como as outras espécies os Parassauros vivem em grandes bandos, comandados por um grande macho.

Como outros bicos-de-pato, os Parassauros ainda são excelentes pais. Os minúsculos filhotes permanecem por muito tempo no ninho. Os adultos, tanto machos quanto fêmeas se revezam no cuidado das crias.

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Os "Compys" estão entre as menores e mais interessantes espécies da InGen. Foram criados originalmente para servirem como lixeiros das Islas Nublar e Sorna. Essas criaturas também foram produzidas para o novo Complexo Jurassic Park II, e estão presentes nas 3 ilhas que o formam.

Como bem se sabe os dinossauros maiores produzem grande quantidade de excremento. Infelizmente as bactérias responsáveis pela degradação desse material não mais existem. Tentativas de inserção de bactérias decompositoras de fezes de elefantes foram frustradas.

Descobriu-se que os Compys entre outras coisas se alimentavam das fezes das espécies maiores, re-digerindo o material e produzindo excrementos menores e de fácil degradação. A InGen mais que rapidamente produziu desses animais em larga escala.

Nos últimos cálculos feitos, estimava-se que houvesse mais de 150 dessas criaturas na Islas Nublar e Sorna. Porém é bastante possível que esse número tenha aumentado muito.

Os Compys se reproduzem de maneira incontrolável, tal como roedores. Em 1 ano uma fêmea pode ter dado origem a mais de 50 filhotes. Um aumento tão drástico da população trouxe problemas sérios para a equipe das ilhas.

Os Compys são muito inteligentes. Tal inteligência às vezes lhes provoca tédio. É comum os Compys procurarem por coisas novas e desafiadoras. Eles acabam fazendo muitas travessuras nos complexos e nos prédios de manutenção. Certa vez um grupo de Compys entrou na cozinha do restaurante que fica na vila dos operários, na Isla Sorna. Fizeram um grande estrago até que finalmente o chefe chegou e os expulsou à vassouradas.

Outro problema da superpopulação é a falta de alimento. A dieta natural dos Compys é composta de insetos, pequenos lagartos, ratos e excremento. Mas com tantos animais a escassez de alimento forçou-os a mudar seus hábitos. Os Compys, quando sozinhos são tímidos e medrosos. Mas em grupo torna-se uma força a se temer. Desesperados pela fome ele passaram a atacar em conjunto animais maiores, incluindo seres humanos.

Os Compys, devido a seus hábitos alimentares, acabam acumulando grande quantidade de bactérias em sua boca, tornando sua mordida levemente tóxica. Em seres humanos essa mordida pode causar efeitos leves em adultos (encefalite e inflamação no local da mordida), mas em crianças pode ser fatal.

Casos de ataques no litoral costarriquenho preocuparam os cientistas da InGen. Segundo a descrição dos sintomas e dos próprios animais, o pessoal da empresa teme que alguns Compys tenha escapado para o continente. Há duas hipóteses para explicar o fato: ou os animais entraram escondidos em alguns dos barcos de suprimentos ou viajaram pelo mar em balsas naturais, formadas pro grandes troncos caídos na água.

Os Compys podem viver tranqüilamente sozinhos.  Mas preferem a vida em bandos, onde o número facilita a proteção e a obtenção de alimento.

Extremamente organizados, incrivelmente os Compys não possuem líderes em seus grupos (também chamados, tribos). Eles agem instintivamente como se tivessem uma consciência coletiva.

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O Stegosaurus é um dos dinossauros classicos que faz parte da coleção da Ingen.

É um herbívoro pacífico e amigável. Aprecia muito a companhia de outros herbívoros, como os Trikes. Com relação aos seres humanos, mostram-se bastante curiosos. Nunca foi registrado um incidente entre Stegos e humanos.

A única coisa capaz de quebrar o espírito calmo do Stego é a ameaça à sua família, especialmente os filhotes. O animal usa sua enorme e poderosa cauda como arma, aplicando poderosos golpes com os espigões que possui na ponta. A maioria dos predadores prefere manter distância deles. Entre os poucos que ousam enfrentá-los está o Spino, os T-Rex e, mais raramente, os Carnotaurus.

As enormes placas dorsais dos Stegos têm múltiplas utilidades: podem ser úteis para o animal intimidar rivais, atrair fêmeas e, mais recentemente, descobriu-se que são úteis para o animal eliminar excesso de calor nos dias mais quentes.

Na época do cio as placas dos machos assumem uma coloração mais viva, servindo como aviso para sua disponibilidade de acasalar.

Os Stegos podem viver sozinhos ou em pequenos grupos. Não há líderes claros dos grupos. As decisões parecem ser tomadas por um acordo geral dos membros. Os animais formam casais fixos. Uma vez formado o par, ele jamais se separa.

Pais zelosos, os Stegos cuidam de seus filhotes (em geral 1 ou 2 de cada vez) com muito carinho. Os filhotes passam muito tempo no ninho até que estejam grandes e fortes o suficiente para acompanhar o grupo. Os jovens são brincalhões. Nascem com pequenos calombos dorsais que mais tarde crescem e formam as enormes placas dorsais dos adultos.

Esses animais preferem viver nos bosques com amplas fontes de água. Podem, porém, serem vistos nas áreas abertas, em geral  próximos dos Trikes. Toleram bem as outras espécies, mas ocasionalmente perdem a paciência com os barulhentos bicos-de-pato.

Na Isla Nublar os Stegos trouxeram muitos problemas para a equipe da InGen. A cada 6 semanas os animais ficavam seriamente doentes. Diarréia crônica, desorientação e dores fortes eram os principais sintomas. Constatou-se que a causa era alimentar. Os animais estavam acidentalmente ingerindo plantas conhecidas como lilás-do-Caribe. Os Stegos possuem dentes fracos que os impedem a macerar as folhas das quais se alimentam. Para auxiliar na digestão eles engolem pequenas quantidades de pedras que se acumulam na moela, onde ajudam na digestão mecânica. Infelizmente os animais, junto com as pedras, acabavam engolindo pequenas folhas de lilás-do-Caribe que provocavam uma forte reação nos mesmos. Dos 6 Stegos originais levados para lá,  2 morreram vítimas dos efeitos.

O mesmo problema não foi registrado na lsla Sorna pela não existência de lilás-do-Caribe no local. 

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O Styracosaurus, ou "Spike"  foi mais um caso de surpresa para os cientistas da InGen. Quando acreditavam ter produzido mais Trikes, eles descobriram que os bebês nascidos pertenciam a uma outra espécie. Todos ficaram muito empolgados, pois o Spike é um animal com aparência bastante exótica.

Apenas 5 animais foram produzidos. Cinco meses depois foram levados para a lsla Nublar.

A idéia original era colocá-los no mesmo recinto dos Trikes, uma vez que pertenciam ao mesmo grupo, o dos ceratopsianos. A primeira tentativa, porém, foi desastrosa. Os Trikes rapidamente atacaram os novos moradores, matando um deles. Os 4 restantes foram rapidamente colocados num local provisório, perto das colinas na ala oeste, junto com os Euoplocephalus, criaturas conhecidas por sua gentileza. O novo local agradou muito mais os animais. Spikes e Euoplocephalus se deram muito bem. O recinto possui uma grande área de bosques, além de ocupar uma parte das altas colinas.

Descobriu-se que os Spikes, ao contrário dos Euoplocephalus que preferem os bosques mais abaixo, permanecem quase que todo o tempo nas áreas altas, cobertas pela neblina. Os Spikes só descem quando estão com sede.

Ao contrário da aparência, os Spikes são gentis por natureza. Antes de atacar, eles preferem exibir suas grandes gorjeias rodeadas de espigões. Esses espigões não costumam ser usados para combates, pois se quebram com facilidade. A grande arma do Spike é seu longo corno nasal, que pode provocar sérios ferimentos em seus atacantes. O Spike, porém, só os utiliza como último recurso. Se possível ele prefere fugir. Ao contrário do que seu físico poderia indicar, esses animais podem galopar a até 45 km/h, em arranques muito rápidos. Podem ainda erguer-se nas patas traseiras para intimidação.

Os Spikes são animais sociais. O grupo é liderado pelo macho maior. Para decidir quem lidera os machos realizam rituais de demonstração, abanando suas gorjeias para mostrar quem é o mais preparado. Combates diretos são evitados.

As fêmeas são ligeiramente menores, e possuem espigões menos desenvolvidos. Na época do cio os machos exibem cores vivas nas gorjeias, usadas para atrair as companheiras.

Os ovos são postos em ninhos circulares que ficam a uma distância de cerca de 3 m um do outro. Para chocar os ovos os Spikes, como  a maioria dos grandes dinossauros, os cobrem com galhos e folhas.

Até hoje houveram pouquissímos nascimentos bem-sucedidos na selva. Em geral os ovos não eclodem. A causa é desconhecida.